Tempo ... lhe faço um pedido.

Tempo. Tão comum em nosso cotidiano que mal percebemos o real significado desta palavra. Não foi a ausência deste que me impediu de sentar-me ao computador e refletir um pouco sobre a vida. Na verdade, não me faltou tempo, e sim o excesso de atividades repetitivas e exaustivas que consomem à exaustão.
Nesse interím, o que não faltou foram motivos e assuntos para escrever. Todos eles armazenados em minha mente. Tomara, eu retome essas idéias e traga a nós reflexões, mas daquelas úteis e necessárias, contrária daquelas longínquas e sem objetividade que nos fazem acreditar que discutimos o sexo dos anjos.
Podemos então, refletir sobre o tempo. Seja ele substantivo ou verbo. Depende de quem o utiliza. Fato é que o que costumamos dizer e ouvir:" estou sem tempo!". Será? Será que estamos sem tempo? Ou o utilizamos de maneira errônea? Posso argumentar dizendo que tempo há. Em abundância. O que nos falta é sabedoria. Consciência. Paciência.
As psicologias e filosofias atuais, e até mesmo eu, já se cansam em dizer da geração fast-food. Bom, acredito que precisamos um pouco mais de atitude, então aos fatos. Criamos sistemas e uma geração onde a velocidade predomina e é sinônimo de qualidade. Consequentemente, produzimos um planeta e uma geração doente, ansiosa e depressiva. Logo após, com excelentes pensadores e observadores constatamos que a nossa doença é derivada da velocidade excessiva, das tecnologias, das relações, dos fatos, das notícias, dos medicamentos, das melhorias, do avanço. Do atraso. Bom, e agora o que fazemos? Sugiro que seja hora de agir.
Pense em quando tempo gasta em frente a televisão? ( Observação: se você é um consumidor de canais pagos e assisti a uma boa programação considero que muitos desses momentos sejam realmente produtivos e informativos, caso contrário, é meramente entretenimento barato e de baixíssima qualidade.) Quanto tempo gasta na internet interceptando notícias de gente que mal conhece? Quanto tempo você gasta no bar consumindo bebida alcoólica e rodeado de conversas fúteis? Bom, esses são alguns pequenos exemplos de tempo realmente gasto. E mal gasto. E repetimos, "não temos tempo!"
Tempo todos nós temos. E bastante. Basicamente 24 horas por dia, 168 horas por semana, 672 horas por mês, 8064 horas por ano. São muitas horas. Agora tudo depende de como você administra esse tempo.
Começo  por mim: quanto tempo eu gastei com coisas fúteis enquanto poderia refletir um pouco sobre as minhas ações cotidianas? Não, eu não estava no facebook, muito menos dando audiência a uma tv aberta que pouco se preocupa com a qualidade de suas transmissões. Mas certamente eu estava fazendo algo em demasia, que impediu minhas reflexões.
E você? O que está roubando o seu tempo? O que é em demasia que te impede de fazer o que gosta, ou do que precisa? Tempo, tempo, tempo ....
O que falta em nós, geração fast-food, é consciência. Você tem o direito de usar o seu tempo como bem entender, mas se não for usado de maneira consciente, certamente logo se queixará do curso que não fez, do filho que não viu crescer, da mulher que mudou e não percebeu, da relação que acabou e não sabe como, do amigo que não deu atenção, da família que distanciou, do tempo que passou, e você não viu.
Abraços

Comentários

  1. Parabens Aninha... otimo texto para reflexao!!!! Bjs Karina

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