Competência

Em um frágil momento, dos tantos que tenho vivido, deparei-me com a dor e ausência de alguém muito amada. E diante dessa situação tive a felicidade de estar amparada por um excelente profissional, que me orientou, fortaleceu os meus sentidos e me forneceu recursos para que eu pudesse enfrentar essa situação de maneira mais leve e confiante. Exatamente naquele momento eu me senti segura. Segura por ter a certeza e convicção de que aquele profissional estava apto a me ajudar em minha necessidade.

            Então, deparei com uma reflexão comum e recorrente: onde está o compromisso dos profissionais da atualidade? Já se tornou normal nos encontrar em situações onde somos totalmente prejudicados por incompetência e falta de preparo. O erro e a inadimplência é tão comum que estranhamos o contrário. Ultimamente tenho ouvido tal frase: “ mas o fulano é bom”, indicando bondade como qualidade. Bondade é obrigação, enquanto cristão, cidadão e ser humano. É nosso dever praticar o bem. A exceção deva ser a maldade.

            Com isso quero apenas transmitir: que bom é quando nos sentimos seguros e confiantes pela certeza de estarmos amparados por bons profissionais. A segurança e confiança de que o médico fará o seu melhor por sua saúde. A segurança e confiança de que o professor não medirá esforços para que seu filho aprenda o conhecimento. A segurança e confiança de que o policial irá te proteger, sem corrupção, sem obstrução. A segurança e confiança de que o bombeiro irá te socorrer, te resgatar seja onde for. A segurança e a confiança de que o vendedor não irá te lesar com produtos subproduzidos, de que o chefe de cozinha não irá fornecer comida de má qualidade, de que o prestador de serviços irá cumprir o combinado sem subterfúgios, de que o político não irá te sacanear, de que os artistas irão proporcionar o melhor em cultura; a segurança e a confiança de acreditar que podemos ser melhores se erguermos um poucos os olhos e participar do mundo como indivíduo social em vez de continuarmos com os olhares baixos, com o pescoços curvados, angustiados e deprimidos por sempre viver olhando para o próprio umbigo.
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